Eu já cansei do politicamente correto, é notória minhas opiniões extremas e confusa. Morte aos seres-humanos, eu grito, e daí, se não vai matar então trata bem. Confuso eu sei, mas tem um sentimento que me acompanha há muito tempo, alguns já ouviram e se espantaram, outros só deram risada. É loucura nos dias de hoje, provavelmente, mas meus antepassados rebeldes vivem através de mim, por isso, o sentimento existe pelo menos em uma pessoa, eu. A República dos Pampas, com pompa, com circunstância. Lutar pela separação, hoje tudo é poítica, então aceitar SC e PR, MG até vale a pena. O que perderemos se deixarmos o Brasil? Cinco campeonatos mundiais de seleções, não seremos mais a elite do futebol, poderemos ser um país de terceiro mundo com baixo índice de analfabetismo, baixo índice de pobreza, a renda per capita vai aumentar, o poder aquisitivo também, talvez uma moeda que seja mais forte que o dólar, um sistema de saúde que funcione, poderia até haver redução de impostos, porque o dinheiro que a gente ganha não seria mais enviado para os experts em corrupção cariocas ou não seria gasto em alguma obra faraonica e inutil de um paulista que deveria estar preso junto com o Napoleão, afinal o povo não tem culpa e nem obrigação de encher de dinheiro um paulista que quer construir coisas grandes por que tem o pau pequeno. Talvez, com a grana que sobrasse, porque seriam menos políticos roubando, desse para pagar melhor os professores a ponto de poder cobrar que eles soubessem ensinar. Talvez em alguns anos poderiamos chegar a zero porceto de analfabetismo e a peo menos sessenta porcento de pessoas que saibam o que está acontecendo. Talvez até pudessemos atingir um status que só aceitáriamos vender nosso voto por uma casa na prais ou um carro bacana, chega de saco de farinha, agora eu queo um gol 1000. Talvez pudessemos todos esquecer nosso passado de portugues ladrão e lembrar da colonização alemã e italiana. Acreditar que trabalho e esforço compensa, e quando chegarmos em casa exaustos, invés de sopa de pescoço de galinho tenhamos carne de primeira em nossa mesa. Talvez possamos até fazer com que aqueles que não querem trabalhar, trabalhem, e abaixo da linha da miséria ser um eufemismo para esse ano não vai dar pra ir para a europa. Poderia ser real, poderia gratificante bater no peito e dizer sou pampeano, meu país, republica dos pampas, mas se isso acontecer, não seriamos penta campeões mundias, e esse é um preço muito grande a pagar!
domingo, 16 de novembro de 2008
História Para Boi Dormir ou Imagina Se Eu Fosse Chinês
O cego está no castelo, do alto da torre ele olha para todos os lados, do sopé da torre até o horizonte compreendido pelo reino. O povo, primeiro se deslumbra com a perseverança e insistência do homem, mas logo se pergunta o que tanto ele procura? O cego, sem se importar com a sensação de estar sendo observado e com a exitação das pessoas intrigadas que o fitam de baixo, continua a mirar o distante, continua procurando. Conforme o tempo passa o cego faz caretas, gestos abrangentes, caras de indagação. As poucas pessoas se transformarm em uma multidão, logo o reino parecia pequeno para suportar tantos curiosos. Mas o cego alheio a toda aquela movimentação, continuava seu ritual. Vários filósofos apareceram, o que será que aquele cego espera enxergar, encontrar. Milhares de perguntas são feitas, teorias, mitos são criados e o cego a olhar para todos os lados. Passaram-se anos e o cego fazendo a mesma coisa e o povo em volta admirado. Então o cego parou, firme, com ares de certeza e decisão fixou-se de frente a um ponto e ali permaneceu. O povo sentiu a princípio um alívio, enfim ele encontrou o que procurava. E todos olharam fixo para onde o cego olhava. Mas ninguém parecia enxergar o que o cego enxergava. Demorou um pouco, mas como não poderia deixar de ser, outros pareciam enxergar o que o cego enxergava. O povo se dividiu então entre aqueles que viam e aqueles que não viam. Passaram-se anos, o cego, imóvel no alto da torre, mas o reino entrou em conflito. Os que viam não aceitavam aqueles que não viam, e os que não viam, amargurados por não ver, desprezavam os que viam. Foi então que em um dia qualquer o idiota do reino gritou: eu não entendo porque tanta briga, afinal ele é cego! O cego então desceu da torre e cumprimentou o cidadão. No início, eu andava de um lado para o outro procurando o alçapão que me levaria de volta a escadaria, quando percebi que minha vontade de descer tinha se tornado importante para todos continuei, depois de alguns anos, cansado de toda a atenção, resolvi parar e ficar quietinho para ver se perdiam o interesse, mas isso causou mais espanto. Com medo de dizer que meu objetivo era simples, aqui fiquei. Mas finalmente alguem entendeu. Feliz são os idiotas que conseguem compreender o mundo tal como ele é. Sem finais fantásticos, sem lições a serem aprendidas, apenas o óbvio claro e cruel.
domingo, 2 de novembro de 2008
Mais Um Texto Longo Que Não Dá Vontade De Ler Até O Fim
Todo o meu mundo de cabeça para baixo
Tudo mudou agora, enfim
Todos os meus anseios mudaram, sumiram
Tudo que senti é, agora, diferente
Não é estranho, não é assustador
É diferente!
Mudei, tanto quanto eu quis, mais do que imaginei ser capaz
E vivo essa outra vida
Me deslumbro, me surpreendo
Sinto o frio na barriga, o medo do diferente
O desconhecido
E adoro o desconhecido, o teste
Já tinha perdido a esperança de não saber o que estou fazendo
Mas consegui errar, consegui descobrir, consegui não entender
Que delícia toda essa minha ignorância
Que prazer em enfrentar o desconhecido
Que maravilha sentir a insegurança do desconhecido
Não ter certeza do que fazer
Enquanto a vida me surpreender
Me desafiar
Bater na minha cara, obrigando o não saber
Ela faz sentido
É necessária
É linda
E eu viverei anos acreditando saber de tudo
Mesmo sem saber nada
E dedicarei os meus esforços em busca de algum porque
Não para encontrar enfim, mas para buscar
A beleza de fazer parte de toda essa angústia
Não é ter certeza, é saber que ainda não sei
A beleza da ignorância que me obriga a continuar
Viver para conhecer o desconhecido
Transpor todas as barreiras
Sempre descobrir
É o culto irracional em saber de tudo
Mas nunca saber sobre tudo
Aprender a cada dia
Se não tiver o que aprender
De que vale viver
Doce é o sabor de minha ignorância
Que me mantém vivo
Que me desautoriza
Que faz cada momento
Outra aprendizagem
Que me autoriza continuar aprendendo
Que me obriga a saber
Que mantém esse corpo velho e calejado
Sedento por aspirações juvenis
Sim, eu pareço cansado
Tenho rugas de infelicidade, de decepções
Tenho um meio sorriso de alegrias, tenho soluços de paixão
Mas velho nunca serei
Porque nunca me acomodarei em ser ser-humano
Nunca estarei satisfeito
Os anos passarão...mas nunca aceitarei calado nossa condição
Luta, despeito, incomformidade
Somos animais diferentes, façamos jus a essa condição
Vou morrer antes de participar de toda essa mudança
Mas daqui um tempo...este blog ignorado fará sentido
De louco passarei a inovador...e as minhas excentricidades farão sentido
E a nossa classe...seres-humanos, independentes de nível social, classe, cor e religião, estaremos no mesmo ideal, lutando para sobreviver
Em algum momento lembraremos da idade média, e o individualismo não predominará e poderemos novamente se dedicar ao bem de todos
Não é poesia, é um texto para o outro blog, mas se eu conseguir convencer uma pessoa a racionalizar sobre o individualismo selvagem e opressor atual e fazer com que essa tal pessoa pelo menos racionalize sobre o quanto nos tornamos indiferentes, cumprirei minha meta.
Eu sei que na verdade eu escrevo prá mim, eu falo de amor, lealdade, de corações partidos, ninguém quer saber, já basta viver, já basta sentir. Mas eu não acredito nas pessoas, e se valer a pena para alguém, espero que acabem com meus argumentos. Que me botem no chinelo, que façam um descrente crente. Mas cá entre nós, ser-humano? Vocês ou eu, paixão pelo absurdo e por ganho pessoal!
Ser-humano é ridículo, os outros, vocês, eu. Mas a natureza é violentamente sabia, nos dá o livre-arbítrio, mas nos mata ou nos enloquece quando atingimos o limite!
Grande abraço e reconhecimento a todos os humanos, mas é libertador saber que em algum momento seremos verdadeiramente livres para morrer.
Espero que a morte seja a liberdade, se existir alguma coisa depois da morte será extremamente frustante, até quando teremos que pagar por nossas idiotices? 70 ou 100 anos é o suficiente, se tiver mais depois de tudo, seria muito frustante. A vida vale a pena se tu puder descansar, se tiver que responder durante a eternidade é muita sacanagem.
Eu quero morrer satisfeito, pagar pela minha idiotice agora, viver minha hipocrisia, não passar a eternidade me absolvendo.
Mas eu costruo minhas metáforas, minha idiossincrásias, minha mediocridade. Não sou tudo que eu queria, mas sou tudo que posso ser. Interessante, idiota. Mas, verdadeiro. Porra, eu sou todo o Lucas possível, e espero que todos possam ser o seu possível apesar de não ser excelente.
Como só eu vou ler o que está escrito, fica como um depoimento ou lembrete para mim, para que eu me lembre que eu não sou perfeito, mas sou único. Que eu me lembre de quem eu sou, que eu me orgulhe de ser completamente fora da casinha. Que eu tenha em mente que apesar de eu fingir ser uma pessoa normal para não ser excluído, eu tenho um pensamento flutuante que confunde a mim mesmo!
Para finalizar, grande abraço Lucas, tu não é o que imaginamos, mas tu é uma figura igual!
Tudo mudou agora, enfim
Todos os meus anseios mudaram, sumiram
Tudo que senti é, agora, diferente
Não é estranho, não é assustador
É diferente!
Mudei, tanto quanto eu quis, mais do que imaginei ser capaz
E vivo essa outra vida
Me deslumbro, me surpreendo
Sinto o frio na barriga, o medo do diferente
O desconhecido
E adoro o desconhecido, o teste
Já tinha perdido a esperança de não saber o que estou fazendo
Mas consegui errar, consegui descobrir, consegui não entender
Que delícia toda essa minha ignorância
Que prazer em enfrentar o desconhecido
Que maravilha sentir a insegurança do desconhecido
Não ter certeza do que fazer
Enquanto a vida me surpreender
Me desafiar
Bater na minha cara, obrigando o não saber
Ela faz sentido
É necessária
É linda
E eu viverei anos acreditando saber de tudo
Mesmo sem saber nada
E dedicarei os meus esforços em busca de algum porque
Não para encontrar enfim, mas para buscar
A beleza de fazer parte de toda essa angústia
Não é ter certeza, é saber que ainda não sei
A beleza da ignorância que me obriga a continuar
Viver para conhecer o desconhecido
Transpor todas as barreiras
Sempre descobrir
É o culto irracional em saber de tudo
Mas nunca saber sobre tudo
Aprender a cada dia
Se não tiver o que aprender
De que vale viver
Doce é o sabor de minha ignorância
Que me mantém vivo
Que me desautoriza
Que faz cada momento
Outra aprendizagem
Que me autoriza continuar aprendendo
Que me obriga a saber
Que mantém esse corpo velho e calejado
Sedento por aspirações juvenis
Sim, eu pareço cansado
Tenho rugas de infelicidade, de decepções
Tenho um meio sorriso de alegrias, tenho soluços de paixão
Mas velho nunca serei
Porque nunca me acomodarei em ser ser-humano
Nunca estarei satisfeito
Os anos passarão...mas nunca aceitarei calado nossa condição
Luta, despeito, incomformidade
Somos animais diferentes, façamos jus a essa condição
Vou morrer antes de participar de toda essa mudança
Mas daqui um tempo...este blog ignorado fará sentido
De louco passarei a inovador...e as minhas excentricidades farão sentido
E a nossa classe...seres-humanos, independentes de nível social, classe, cor e religião, estaremos no mesmo ideal, lutando para sobreviver
Em algum momento lembraremos da idade média, e o individualismo não predominará e poderemos novamente se dedicar ao bem de todos
Não é poesia, é um texto para o outro blog, mas se eu conseguir convencer uma pessoa a racionalizar sobre o individualismo selvagem e opressor atual e fazer com que essa tal pessoa pelo menos racionalize sobre o quanto nos tornamos indiferentes, cumprirei minha meta.
Eu sei que na verdade eu escrevo prá mim, eu falo de amor, lealdade, de corações partidos, ninguém quer saber, já basta viver, já basta sentir. Mas eu não acredito nas pessoas, e se valer a pena para alguém, espero que acabem com meus argumentos. Que me botem no chinelo, que façam um descrente crente. Mas cá entre nós, ser-humano? Vocês ou eu, paixão pelo absurdo e por ganho pessoal!
Ser-humano é ridículo, os outros, vocês, eu. Mas a natureza é violentamente sabia, nos dá o livre-arbítrio, mas nos mata ou nos enloquece quando atingimos o limite!
Grande abraço e reconhecimento a todos os humanos, mas é libertador saber que em algum momento seremos verdadeiramente livres para morrer.
Espero que a morte seja a liberdade, se existir alguma coisa depois da morte será extremamente frustante, até quando teremos que pagar por nossas idiotices? 70 ou 100 anos é o suficiente, se tiver mais depois de tudo, seria muito frustante. A vida vale a pena se tu puder descansar, se tiver que responder durante a eternidade é muita sacanagem.
Eu quero morrer satisfeito, pagar pela minha idiotice agora, viver minha hipocrisia, não passar a eternidade me absolvendo.
Mas eu costruo minhas metáforas, minha idiossincrásias, minha mediocridade. Não sou tudo que eu queria, mas sou tudo que posso ser. Interessante, idiota. Mas, verdadeiro. Porra, eu sou todo o Lucas possível, e espero que todos possam ser o seu possível apesar de não ser excelente.
Como só eu vou ler o que está escrito, fica como um depoimento ou lembrete para mim, para que eu me lembre que eu não sou perfeito, mas sou único. Que eu me lembre de quem eu sou, que eu me orgulhe de ser completamente fora da casinha. Que eu tenha em mente que apesar de eu fingir ser uma pessoa normal para não ser excluído, eu tenho um pensamento flutuante que confunde a mim mesmo!
Para finalizar, grande abraço Lucas, tu não é o que imaginamos, mas tu é uma figura igual!
sábado, 4 de outubro de 2008
Ode À Mediocridade
E o mundo moderno tomou forma, com toda a competição e necessidade de ser o melhor, o primeiro, o pioneiro, o vencedor, porque já não se faz sociedades em busca do bem comum, o que se faz são aglomerações de pessoas que disputam o mesmo campeonato. A competição, o macho alfa, o título de melhor. O termo mediocre se tornou pejorativo, ser mediocre é ser menos. Mas porquê? Mediocre é melhor do que menos, é estar na média, e estar na média não é ruim, até porque acima da média é para poucos. O capitalismo criou a rivalidade exarcebada, hoje aceitar o outro e aceitar a própria limitação é se contentar com pouco. Mas isso é uma gande bobgem, ao ser humano não foi dada a capacidade de ser melhor, se fosse assim não haveriam tantos. A genialidade é para alguns, à poucos é dada a capacidade de extrapolar os conceitos de seu tempo para garantir a evolução, mas a maioria é dotada com uma crença infinita que não questiona, mas que segue a tradição. A inteligência humana reside na capacidade de aprender e seguir. A mediocridade não é defeito, tanto que se existe Deus, ele lutou e ainda luta por ela. A mediocridade construiu a humanidade tal como é hoje. Apenas um cérebro é necessário para ver o mundo sob outro prisma, mas é necessário que vários deles acreditem nessa visão. O médio é o parâmetro para se definir uma civilização, uma ideologia. Como não somos capazes de ser o melhor, ou todos e cada um de nós sermos vencedores, voltemos o foco à mediocridade. Aceitar nossas peculiaridades e principalmente nossas limitações para redescobrir o conceito de sociedade. Aceitar a mediocridade é o primeiro passo para atingir a genialidade. E basta um mediocre como eu para perceber isso. Essa ânsia de ser o melhor nos jogou nesse lugar onde ninguêm atinge a genialidade porque estão preocupados em não ser mediocres.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Muito tempo passou desde a minha última necessidade de despejar opiniões, por um momento achei que tinha mudado, absorvido a idéia de ser gente comum, me transformado enfim na maior das minhas aspirações: gente normal! E eis que surge toda essa inspiração momentânea novamente, aquela ânsia de falar coisas absurdas sobre o absurdo. E então este sou, na mesma esquina, com as mesmas atucanações. A gente envelhece, mas não muda, e a necessidade de extravazar persiste mesmo que ainda ninguém se importe com isso. Eu tive um daqueles momentos, de novo, meio sem querer. Eu conheci alguém que eu nunca tinha conhecido antes, mas de certa forma é igual a tantos que eu já conheci por aí. Utilizei a mesma tática ou ladainha que costumo utilizar, mas sem esperar grandes coisas, mas me surpreendi. Questionei a existência de Deus, disse que não existia. Argumentei com a lógica que me é possível e enquanto me divertia questionando crenças alheias tive um momento de deslumbre próprio. Me deixei levar pela minha prepotência e adorei descobrir que minha relutância em aceitar Deus faz com que os que Nele creêm, acreditam ainda mais através da minha negativa. De certa foram, meu questionamento aumenta a crença. Cada vez mais eu admiro o ser humano, a capacidade de criar explicações para seu próprio não saber. E me anima saber desse crédito, pois quando as palavras tiverem a força de uma ação, então o mundo erá um lugar digno de se viver. Eu pensava que a humanidade estava fadada a destruição, hoje eu entendo que talvez, se tudo conspirar a favor tenhamos chance de salvação. Feliz de quem consegue ter esperança, sem hipocrisia, sem ilusões. Mas de alguma forma a luz no fim do túnel ainda não se apagou!
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Momento
Hoje eu participei de um evento mundano que se enquandra naquela lista do "por isso viver é tão bacana", ênfase no bacana. Hoje eu tive um "momento"...A gente vive, as horas passam, o agir mecânico, a rotina. Tudo isso acontece rapidamente, daquele jeito comum, e a gente faz tudo igual o tempo inteiro esperando o "momento". Mas o que é o "momento"?. O "momento" é aquela coisa especial, singular, pode ser sobre amor, sexo, política, religião, sobre qualquer coisa, mas é especial. Não chega a ser uma epifânia, uma descoberta sobre sí mesmo. Ele acontece, ás vezes trazendo mudanças, outras não. E eu tive um "momento" prolongado. Começou com um solitário churrasco, eu e o carvão em brasa. A princípio eu não entendi, todos queremos a chance de ter um "momento", mas nunca esperamos que ela aconteça. Mas eu tava ali, solitário, assando uma sobrecoxa, resignado com a vida como ela é. Mas o carvão gritou, o frango assando, todos os gatos da vizinha vieram conferir. Malditos gatos, primeiro impulso que tive foi correr com todos. Não foi necessário, o carvão chiou e expulsou todos. E ficou chiando o tempo inteiro. Me xingando. Xingando os gatos, xingando todo mundo. No ínicio me chamou a atenção, mas com o tempo eu me acostumei, nem percebia mais como a gente não percebe os absurdos só porque são corriqueiros apesar de continuarem inexplicáveis. Esqueci, fui pro computador e descobri que estava de folga outra vez. Estou livre! Então saí de casa. E lá estava eu de volta a outra bar, o mesmo bar de todo lugar, o mesmo bar que a gente jura não voltar porque tá sempre dando um tempo, pegando leve, mas volta mesmo assim.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Blá, blá, blá e um monte de besteiras!!!
Não tô afim de escrever coisas que fazem sentido, estou afim de deixar palavras soltas, sem sentido. Sempre quando se escreve alguma coisa, parece que necessariamente tem que se dizer alguma coisa. Mas eu acho que não precisa necessariamente, em todos os momentos nós queremos fazer sentido. E na maioria das vezes a gente se esforça para fazer sentido e não faz nenhum. Então a minha vontade hoje é deliberadamente não fazer sentido. Vou despejar palavras soltas completamente sem nexo. Diversão, sacangem, gente vadiando, ainda tenho cigarros mas eles acabarão, então comprarei outros e outros e quando perceber terei gastado dinheiro suficiente para comprar várias bicicletas. Daí me rebelarei e pararei de fumar, mas para acabar com o vício só arranjando outro. Então comprarei várias bicicletas, mas me incomodarei com o dinheiro gasto em bicicleta, então comprarei bonecos do G.I. Joe, mas depois de comprar vários, farei as contas e me indignarei por estar gastando tanto dinheiro com bonecos do G.I.Joe, então começarei a comprar selos, antigos, novos, de presidentes, de passáros, daí depois de ter um monte de selos me darei conta de que estou gastando dinheiro demais em selos. E então simplesmente voltarei a gastar o dinheiro de um monte de bicicletas em cigarros. Afinal, pessoas que bebem e fumam morrem, e pessoas que não bebem e não fumam morrem também. Já que não tenho muitas alternativas, vou aproveitar essas pequenas diversões. Morrer de velho é que é sacanagem. Falei, escrevi e não fiz sentido, acho que cumpri minhas pretensões. E esse blog começou com tanto potencial, mas o tempo o transformou em comum, exatamente como todos nós acabamos nos transformando, blogs, gentes, e sempre o lugar o comum.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Texto para se autodefinir mas sem se autodenominar para poder mudar de opinião depois se for necessário!
E aqui estou eu de novo, ainda procurando entender as motivações. O dia-a-dia é tão esquisito. A maioria exerce suas atividades mecânicas. Todo dia a mesma coisa sempre igual. Alguns poucos exercendo seu livre-arbrítio mas de um jeito ou de outro repentindo as mesmas coisas. E então eu, a cada manhã fazendo alguma diferente prá sair da rotina, e percebo que sair da rotina a cada manhã é manter a rotina de a cada manhã me esquivar da rotina. Não existe saída afinal, seres humanos, como eu, patéticos do início ao fim. Se fosse só isso, até que não seria tão absurdo, seria algo imperceptível, por ser tão comum. Mas isso não é de hoje, isso é de 5, 6, infinitos anos. E é bizarro porque diariamente evoluimos, mas essa esquisitice permanece intacta. Talvez somos o ápice da evolução, aprendendo coisas novas diariamente e mantendo velhos conceitos ao mesmo tempo. O meu discurso sempre foi anti ser-humano. Mas tendo esse diálogo interno percebo que admiro muito nossa raça. A capacidade de inovar, inventar coisas, descobrir novos fundamentos, evoluir e ainda assim ser as mesmas pessoas quew erámos a mil anos atrás. Definitivamento somos mais inteligentes que qualquer outra espécie, para qualquer descoberta banal. Mas apesar de toda essa capacidade insistimos em transformar as coisas simples e verdadeiras em atitudes superfíciais. Com acento ou não me ocorre que nos preocupamos com assuntos aparentemente importantantes, mas esquecemos que depende de cada imbecil do grupo dos seres-humanos se dar conta que certamente não está fazendo sua parte. As pequenas coisas, pequenas atitudes...Ninguém consegue mudar o mundo sozinho, mas se cada um fizer a sua parte...até pode se tornar uma realidade...E por isso o meu discurso não muda...O planeta encontrará a paz no dia que o último ser humano tombar...e se somos então, criação divina...que a ira divina reconheça o equívoco e termine com a humanidade...porque somos os únicos que nos matamos por motivos absurdos e somos os únicos que destruímos o que nos mantém vivos... Impossível ser mais imbecis do que já somos...Somos todos imbecis, acreditando no Darwin ou acreditando no criacionismo...Prá que saber de onde viemos, se não conseguimos manter o que temos? Eu poderia enumerar cada inconssistência do que somos...mas eu já tenho vergonha demais de ser ser-humano...O mais engraçado não é se dar conta....é se dar conta e saber que não haverá mudanças...eu sou só mais um idiota, escrevendo em um blog que ninguém vai ler...e ainda assim eu termino com um pergunta...quando iremos fazer parte do mundo, deixando de destruir o mundo, fisicamente e emocionalmente, se somos capazes de ter sentimentos, quando começaremos realmente a sentir? Termino esse desabafo com uma frase recorrente..."odeio todos vocês...porque cansei de ser diferente"
PS.: Eu adoro esse blog, porque eu posso não fazer sentido o tempo inteiro, e quando eu me "puxo" eu fico incompreensível, principalmente prá mim. Me dei conta que esse blog não é para agradar pessoas, é para agradar a mim. E eu adoro falar coisas sem sentido. Pessoas normais podem ser divertidas, mas nunca serão fenomenais tanto quanto aqueles que vivem foram da casinha. O que chamam de loucura hoje é a verdade do futuro.
PS.: Eu adoro esse blog, porque eu posso não fazer sentido o tempo inteiro, e quando eu me "puxo" eu fico incompreensível, principalmente prá mim. Me dei conta que esse blog não é para agradar pessoas, é para agradar a mim. E eu adoro falar coisas sem sentido. Pessoas normais podem ser divertidas, mas nunca serão fenomenais tanto quanto aqueles que vivem foram da casinha. O que chamam de loucura hoje é a verdade do futuro.
domingo, 20 de abril de 2008
Bem que eu te disse!
Não tenho nada interessante prá dizer. Nada prá contribuir, nada diferente. Só a necessidade de deixar algo escrito. Mesmo que não faça sentido. Palavras expressando alguma coisa, qualquer coisa. Não quero ter sentido e que a minha falta de sentido continue sem sentido. E o texto vai e vai sem nunca dizer nada. Racionalmente racional, talvez uma amostra de grande inteligência ou só mais um jeito de afirmar a indiferença. E daí, aqui eu faço o que eu quiser. Alguém vai encontrar um sentido nisso tudo e vai rir de você que não entende. Mas não tem o que entender. Coçar a barba todo mundo pode.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Função Social do Blog
Achei necessário explicar o porquê do blog. Principalmente para mim, que sou o escritor e talvez o única que leia o que está escrito - normalmente no dia seguinte, quando já não estou bebâdo - para que não existam dúvidas. De uma forma ou outra todos temos necessidade de despejar, desabafar nossas inquietações. Depois que percebi que as pessoas ficam realmente incomodadas quando eu resolvia falar todos os absurdos que eu pensava, encontrei aqui um jeito de desopilar sem perder amigos. É aqui que eu vou falar o que eu penso e/ou o que eu pensava. Como o título do blog já diz, minhas antíteses, minhas contradições. Vou necessáriamente me desdizer, me contrapor, e não vou ter o menor pudor para isso. Eu também sou uma metamorfose ambulante, certamente não tão genial, mas uma metamorfose afinal. Uma alma vagante, que questiona o mundo, mas não antes de questionar a sí mesmo. Mesmo esperando elogios e reconhecimento - sou um ser humano típico afinal - o objetivo principal é que eu possa me descobrir através da minha própria ignorância. E se alguém chegou até aqui, e entendeu meus objetivos, está previamente convidado a participar do blog e dividir sua ignorância. Quanto mais ignorantes pudermos reunir, mais perto poderemos descobrir verdades e mais chance teremos de evoluir. Eu busco a verdade emocional, a racionalidade no sentimento, a virtude que está escondida em cada um de nós. O Deus que nos é inerente, independente da religião, a verdade que está escondida dentro de cada um, a mola que impulsiona as atitudes. Somos diferentes porque somos iguais. Durante muito tempo tentei encontrar a verdade em mim e a única coisa que descobri é que a minha verdade está em diversas pessoas. E a minha liberdade depente necessáriamente de outros iguais. Fazer o que eu quiser não é ser livre se não puder repartir com outros. Seguindo o que acredito agora - não descarto a mutabilidade do meu raciocínio - eu convido aqueles que compartilharam com as idéias propostas a se juntarem aqui, para que, mesmo que leve tempo e que aparecem grandes divergências, possamos se unir com o objetivo de elevermos a capacidade intelectual e que apartir desse movimentos possamos de alguma forma mudar o nosso mundo. A união de iguais e diferentes, sem heróis, sem jesuses ou madres de calcutá, pessoas comuns, que percebem a necessidade da união e percebem a dificuldade de atingi-lá!
Como nesse momento sou o único integrante me permito reproduzir um poema próprio e espero que no futuro isso ocorra naturalmente, com cada participante se sentindo à vontade de deixar o depoimento que quiser, sem se incomodar em ser taxado com qualquer rótulo, que as opiniões contrárias sejam duras se for a intenção, porém não ataques gratuítos.
A única regra é o respeito apesar da diferença, porque afinal de contas, esse é o objetivo do blog, reunir as mais diversas opiniões, não importando o assunto, de forma que o consenso seja o objetivo e talvez um dia, o mundo seja de todos epara todos. Grandes pretensões, com certeza! Mas a iniciativa tem que vir de algum lugar.
Eu já falei demais, a idéia ficou clara, junte-se a intenção se tiver vontade de mudar alguma coisa ou então se quiser só sacanear, entre também, porque tenho certeza que vai acabar se interessando pela causa.
Um mundo melhor é a nossa solução, porque não tentar!
Abaixo segue o poema, é o que penso e tu pensa o que? Se tem certeza não haverá receio em dividir, vai fazer a diferença ou não?!!!
Nação!
O dia está estranho hoje
Bombas não caem do céu
Pessoas que não morrem de fome
Nem vítimas em Israel
O mundo não é o mesmo de ontem
Ninguém está lutando para sobreviver
E as doenças que matavam
Já não matam mais você
Países do terceiro mundo
Já não choram os seus mortos
E no oriente
Guerrilheiros deixam os seus postos
Todos na mesma corrente
Trabalhando pela união
Não temos mais países
Somos uma só nação
Como nesse momento sou o único integrante me permito reproduzir um poema próprio e espero que no futuro isso ocorra naturalmente, com cada participante se sentindo à vontade de deixar o depoimento que quiser, sem se incomodar em ser taxado com qualquer rótulo, que as opiniões contrárias sejam duras se for a intenção, porém não ataques gratuítos.
A única regra é o respeito apesar da diferença, porque afinal de contas, esse é o objetivo do blog, reunir as mais diversas opiniões, não importando o assunto, de forma que o consenso seja o objetivo e talvez um dia, o mundo seja de todos epara todos. Grandes pretensões, com certeza! Mas a iniciativa tem que vir de algum lugar.
Eu já falei demais, a idéia ficou clara, junte-se a intenção se tiver vontade de mudar alguma coisa ou então se quiser só sacanear, entre também, porque tenho certeza que vai acabar se interessando pela causa.
Um mundo melhor é a nossa solução, porque não tentar!
Abaixo segue o poema, é o que penso e tu pensa o que? Se tem certeza não haverá receio em dividir, vai fazer a diferença ou não?!!!
Nação!
O dia está estranho hoje
Bombas não caem do céu
Pessoas que não morrem de fome
Nem vítimas em Israel
O mundo não é o mesmo de ontem
Ninguém está lutando para sobreviver
E as doenças que matavam
Já não matam mais você
Países do terceiro mundo
Já não choram os seus mortos
E no oriente
Guerrilheiros deixam os seus postos
Todos na mesma corrente
Trabalhando pela união
Não temos mais países
Somos uma só nação
Falando Merda, Escrevendo Merda!
Apesar de ser eu também um ser humano, eu tenho grandes restrições a raça, basicamento na questão do relacionamento. Nem vou entrar no mérito da degradação do meio ambiente, da capacidade de fazer mal sem muitos motivos, sem aprofundamentos, vou falar somente sobre a superficialidade. Um exemplo interessante e atual é a questão do Tibet. O mundo se comoveu e se uniu contra o autoritarismo chinês. Muito bonito, mas quantos não aderiram a causa só porque admitir a China comunista como potência é uma afronta ao modelo capitalista? Como a intenção não é angariar simpatia de qualquer movimento, prefiro esclarecer, não sou militante da esquerda e nem da direita, a verdade é que tenho convicção de que estão todos errados. Confuso, radical ou simplesmente xarope? Um pouco de cada, mas a verdade é que já tivemos exemplos desses sistemas e nenhum funcionou plenamente. Não espere que eu tenha a solução, afinal eu não sou nenhum pensador pós-moderno, mas é só juntar os fatos e contra fatos não há argumentos. Voltando a questão, liberdade ao Tibet, liberdade ao Brasil, ao Haiti, a Bósnia, aos palestinos, aos israelenses, aos africanos, aos negros, aos índios, aos brancos, aos proletários, aos ricos, aos chimpanzés, aos micos-leões, aos homossexuais, aos heterossexuais, aos xaropes, aos legais. Liberdade é uma palavra chave, uma utopia, e é bem óbvio que as minorias são tão reprimidas quanto as maiorias, só é mais difícil de perceber. Tentando contornar minha própria hipocrisia, faço um apelo pelo respeito. Se um dia conseguirmos atingir esse ideal, seremos imortais independente das diferenças e independente de morrer. Com alguma reticência, porque não sou diferente, sou narcisita igual, mas fazendo esforço para admitir ser contrariado eu me pergunto e pergunto para todos: "Um dia poderemos admitir erros, sem temer o inferno? Conseguiremos ser capazes de assumir nossas falhas e então transcender? Agiremos de fato como animais racionais e seremos capazes de aceitar que somos todos igualmente peculiares?" Eu não sei, e admito que no momento não consigo, mas eu vou tentar ser o melhor ser humano que eu conseguir, seria bom se todos nós tivéssemos o mesmo objetivo. É só tentar, por que não?
quinta-feira, 10 de abril de 2008
E Quando Não...
É sobre aqueles dias que tudo começa bem, mas aos poucos vai piorando até ficar realmente uma merda! Hoje foi assim, parecia que ia dar tudo certo e daí não. Sem muitas explicações, simplesmente não. Um monte de ceva e ainda assim não chapou legal. Ainda bem que os dias tem fim e esse chegou no seu ocaso. Sem brilho, sem vitória. Acabou em fim. É assim dia não, mas amanhã quem sabe dia sim.
Assinar:
Postagens (Atom)