sexta-feira, 5 de março de 2010

Monte de bobagens e uma profunda descrença na humanidade

Incapaz de inventar desculpas, resta aceitar a imposição do tempo e ao reconhecer a condição direcionar a energia gasta com rebeldia, questionamento e luta em sabedoria, experiência e energia para manter o espirito apto a aceitar novidades. Aceitar a responsabilidade de ser porta-voz de uma nova concepção de realidade, que mesmo timida indica o inicio do movimento evolutivo. O sentimento que impera causando incertezas, incapacitando a certeza sobre o certo e o errado, promovendo desconfiança entre antigos aliados principia o processo. E a sucessão de obstáculos se materializam sucessivamente. Independente da entidade que cada um atribui os desafios, da religião ou falta dela, da crença ou descrança. Quando o ser-humano atinge o limite evolutivo proporcionado pela natureza, decifra seus enigmas, descobre seus segredos, como uma mãe que estimula e não teme o filho que consiga superar seu intelecto, ela constroi tragedias, paradigmas, novas verdades, e impele a humanidade a deixar o comodismo e se obrigar a buscar respostas e qualificar positivamente o viver. A capacidade de agir além das necessidades primitivas transforma o ser humano em arquiteto do mundo. A necessidade de viver em grupos dispensa que se busque outros argumentos. Ainda que sejamos capazes de sobreviver solítarios, sem contato com outros de nossa espécia, existe fisicamente a necessidade de contato com nossos iguais. E como dadíva e maldiçao, ultrapassamos a necessidade de satisfazer instintos primitivos, para questionar a fatalidade de agir apenas em função da sobrevivencia e necessidade de procriar como forma de ser imortal. E a bestialidade e selvageria foi se transformando, nunca deixou de existir, mas incorporou novas formas de dominação. E a cada momento que encontramos o ápice, a natureza como tutora, constroi novas tragedias. E racional como o positivismo, amanhã seremos melhores que ontem, mas nunca seremos melhores porque sempre terá amanhã. E a vida é uma viagem ciclica que não tem fim, e infinita de perguntas. Como o desenho Caverna do Dragão, Alguns dizem que a verdade é o mau e outros que é o bem. E nunca ninguém vai saber. A diferença é conseguir ser capaz de fazer o bem, sem se importar em receber o mal. A diferença é preferir a consciencia limpa do que exigir que os outros não escolhm o mal.